Sinopse: Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.
Título: Para todos os Garotos que amei #1 🔹 Autor (a): Jenny Han 🔹 Editora: Intrínseca 🔹 Ano: 2015 🔹 Páginas: 320 🔹 Classificação: 4/5
Nascida na Virginia (EUA), Jenny Han cursou mestrado em escrita criativa pela New School. Quando ainda estava na faculdade publicou seu primeiro livro Shug, que narra a história de Anne Marie Wilcox, uma menina de doze anos de idade, tentando navegar os perigos do ensino médio. Han também escreveu livros para jovens adultos, sendo um deles em parceria com a escritora Siobhan Vivian. Em 2014 lançou nos Estados Unidos o livro Para Todos os Garotos que Amei (To All The Boys I’ve Loved Before) e em 2015 a continuação, P.S. Ainda amo você (P.S. I Still Love You), que ganhou o Jovem Adulto 2015/2016 da Ásia/Pacífico, América do Prêmio de Literatura.
Em 2016, a autora anunciou o terceiro livro chamado Always And Forever, Lara Jean (sem título em português ainda) que deve sair no segundo semestre de 2017.
Filha do meio de três irmãs, Lara Jean, de 16 anos, admira demais a irmã mais velha, tornando-a uma garota fraca e sem personalidade própria. A mãe faleceu quando eram pequenas, por isso Margot (que é apenas um ano mais velha) ajudou o pai, Dr. Covey, a cuidar das irmãs e da casa, sendo a mais responsável e dedicada de todas. A mais nova é Katherine, apelidada de Kitty, vive uma eterna dicotomia de amor e ódio com Lara Jean; é de longe a mais esperta e com personalidade forte.
(…) É muita coisa para pensar. Talvez seja melhor esperar Margot voltar para casa para tomar uma decisão tão importante. Além do mais, eu nunca pintei um quarto, e Margot já pintou, com o Habitat for Humanity. Ela vai saber o que fazer. (Página 88)
Tudo estava indo bem na casa, mas eles estavam se preparando para uma grande mudança. Margot está indo para a faculdade, tal que é do outro lado do continente. Margot vai estudar na Escócia.
Lara Jean não ficou muito confortável com a mudança da irmã, para piorar, ela vê seu mundo perfeitamente controlado ficar de pernas para o ar quando cartas que ela escreveu para garotos que já gostou começam a ser enviadas e, automaticamente, esses garotos cobram explicações.
Essas não eram exatamente cartas de amor, mas “cartas de despedida”, pondo um fim em atrações que só existiam na cabeça de Lara Jean. O primeiro garoto a falar sobre a carta é Peter Kavinsky, descrito como “perfeito rosto angelical”, mas com uma personalidade um tanto que questionável.
Quando escrevo, não reprimo nada. Escrevo como se ele nunca fosse ler. Porque não vai mesmo. Cada pensamento secreto, cada observação cuidadosa, todos os sentimentos que guardei dentro de mim, coloco tudo na carta. Quando termino, fecho o envelope, escrevo o endereço e coloco dentro da caixa de chapéu azul-petróleo. (Página 7)
Ao perceber que suas cartas foram reveladas, Lara Jean entra em desespero total, porque isso significa que o atual ex-namorado de Margot, Josh, também recebeu uma.
Para se livrar da humilhação, ela se envolve numa teia de mentiras. Peter foi largado recentemente por sua namorada de quatro anos, Genevieve, e entra no jogo com Lara Jean. Com propósitos diferentes os dois começam um namoro de mentira. O que não esperavam era se apaixonar, muito menos as consequências desse jogo.
📚☕ Concluindo...
O livro é bem diferente da sinopse. Quando você lê a contracapa tem a impressão que a autora irá abordar as experiências amorosas (platônicas ou não) da personagem. Acontece que são cinco garotos que Lara Jean já escreveu, mas o foco fica em apenas dois – Peter e Josh.
Em breves capítulos, os outros três são revelados, assim como o conteúdo das cartas, mas não passa disso. Nenhum deles tem relevância na história.
Até mais ou menos o capítulo 30 pensei em desistir da leitura. A personalidade de Lara Jean e o enredo clichê eram irritantes e enfadonhos. De repente Jenny Han deu uma reviravolta no meu interesse. Consequência? Estou ansiosa para ler a continuação, P.S. Ainda Amo Você.
Devido aos altos e baixos de interesse, minha nota é 4/5. Por mais satisfatório que seja a escrita da autora, esperava melhor desenvolvimento da história.
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