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Foto do escritorKaren Calazans

Cidades de Papel – John Green

Atualizado: 19 de abr. de 2020

Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.


Título: Cidades de Papel 🔹 Autor (a): John Green 🔹 Editora: Intrínseca 🔹 Ano: 2013 🔹 Páginas: 368 🔹 Classificação: 3/5


John Green é conhecido como um dos autores mais renomados da literatura jovem e romance. Muitos de seus livros se tornaram bestselleres nos Estados Unidos e ganhou diversos prêmios da literatura, como o Michael L. Printz Award (EUA) e Silver Inky Award (AUS). Publicado em 2008, Cidades de Papel (Paper Towns) estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou o Edgar Allan Poe Award pelo melhor romance de mistério. Em 2009, o livro foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.

 

(…) Meu milagre foi o seguinte: de todas as casas em todos os condados em toda a Flórida, eu era vizinho de Margo Roth Spiegelman. (Página 11)


A história é narrada na primeira pessoa: Quentin Jacobsen. Desde que nasceu, Q mora com seus pais em Jefferson Park, na Flórida. Sua vida era normal, até o dia que Margo Spiegelman se mudou para a vizinhança. Eventualmente se tornaram amigos e brincavam sempre juntos. Até o dia que encontraram o corpo de um homem na praça do bairro. O evento acabou por acentuar a diferença de personalidade entre Margo e Quentin.


Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. (Página 16)


O tempo foi passando e Q continuou sendo um garoto normal da cidade. Seus pais, ambos psicólogos, tinham orgulho do filho que tinham: gentil, educado, respeitador, obediente. Enquanto Margo apresentava a cada ano uma garota rebelde e que gostava de chamar atenção. Hora ou outra, ela fugia de casa, mas sempre deixava algumas pistas. Pistas que nunca foram decifradas a tempo de voltar de casa.


Quentin achava que seu mundo e de Margo nunca estariam conectados, até o dia em que Margo invadiu seu quarto e lhe propôs uma aventura. Após uma noite longa, insana, mas divertida, ele tinha a certeza de que seria diferente… mais uma vez, Margo provou ser um mistério.


Junto com seus amigos, Radar e Ben, e a amiga de Margo, Lancey, Quentin embarcou na maior caça ao tesouro. Margo havia fugido mais uma vez, mas agora as pistas foram dadas a ele, logo, Q sentia-se na obrigação de ser o herói dela.


Para Quentin, a missão é descobrir o paradeiro de Margo e descobrir o que ela quis dizer com Cidades de Papel.

 

📚 Concluindo…


John Green definitivamente é reconhecido como grande autor na atualidade e seus livros são sempre bem impactantes com histórias que mexem com o emocional dos leitores. Cidades de Papel fugiu bastante do tradicional Quem é você Alaska? e A Culpa é das estrelas, trazendo um toque de suspense e mais intrigas para movimentar a vida do protagonista. Infelizmente, o autor tem o costume de repetir as características nos personagens de diversos livros. Assim como Alaska e Katherine (Quem é você Alaska? e O Teorema Katherine), Margo tem presença forte e sua personalidade dominante, enquanto seus protagonistas masculinos são passivos. Particularmente, isso torna a leitura enfadonha, encontrar um personagem dentro de outro personagem.


– O para sempre é composto de agoras – diz Margo. (Página 351)

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