Traído pelas famílias que governam as cidades-estados italianas, um jovem embarca em uma jornada épica em busca de vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a honra de sua família, ele irá aprender a Arte dos Assassinos. Ao longo do caminho, Ezio terá de contar com a sabedoria de grandes mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia e habilidade. Para os seus aliados, ele será uma força para trazer a mudança lutando pela liberdade e pela justiça. Para os seus inimigos, ele será uma ameaça que procura destruir os tiranos que oprimem o povo da Itália. Assim começa uma épica história de poder, vingança e conspiração.
Título: Renascença – Assassin’s Creed #1 🔹 Autor (a): Oliver Bowden 🔹 Editora: Galera Record 🔹 Ano: 2011 🔹 Páginas: 378 🔹 Classificação: 3/5
Dos jogos direto para os livros: Assassin’s Creed é uma saga baseada num jogo com o mesmo nome. Em minha pesquisa são seis livros (Renascença, Irmandade, A cruzada secreta, Revelações, Regenerado, Bandeira Negra) todos escritos por Oliver Bowden. E me parece que tem um mangá baseado no jogo Assassin’s Creed 4 Black Flag que conta a história de Edward Kenway no ano de 1715. O autor e escritor é Yano Takashi e a arte é feita por Ooiwa Kenji.
Ainda falando do jogo e livro só posso dizer que o livro Renascença é um spolier do segundo jogo, o que desanima muitas pessoas que gostam dois meios. Quer dizer, o livro é basicamente a narração do jogo, com a mesma história até os diálogos e expressões dos personagens. O diferencial é que o livro foca no universo do Ezio Auditore na Itália do século XV, sem fazer referência a Desmond, Lucy, Abstergo e tal (exceto a menção que Minerva faz no último capítulo do livro), muito menos ao The Truth. Ou seja, dá para você conciliar o jogo e a leitura.
Depois de jogar, descobri que não tem muito o que falar do primeiro livro. Até por que vamos sempre nos prender e/ou compará-lo ao jogo. Tanto que estou apreensiva para quando o livro começar a falar do mundo atual – se for menciado em algum futuramente.
O livro começa com um Ezio jovem e imaturo de aproximadamente 17 anos, e termina com um homem carregado de história de 44 anos. Para um livro de 378 páginas o tempo passou muito rápido. Isso porque a história não é presa em detalhes de paisagens ou sentimentos. O leitor fica preso a imaginar o personagem em momentos de ação e adrenalina, mais coisa rápida. Segundo quem gosta realmente do jogo alguns trechos são quase que apenas mencionados, tirando a empolgação que é o jogo.
Como fui marinheira de primeira viagem, e li o livro antes de jogar, gostei muito da leitura. Ela te prende e particularmente achei o final uma total loucura, o que definitivamente me “forçou” a continuar com a saga. Eu como tive a oportunidade de ler antes de jogar, aconselho a outras pessoas que não conhecem muito Assassin’s Creed a fazer o mesmo. O jogo é um ótimo complemento visual para a leitura e jogar antes de ler pode acabar te decepcionando a continuar com a leitura, como muitos viciados em jogos relataram.
Tudo começou quando a família Auditore é traída e Ezio, o filho do meio, vê seu pai e seus irmãos mais velho e mais novo (Federico e Petruccio) serem enforcados. A partir desse desagradável evento Ezio se depara com um misterioso e complicado duelo entre os Assassinos e os Templários. O livro desenvolve centenas de lutas entre as duas ordens, tudo pela conquista do poder… Mas que poder é esse? Bom, se eu contar agora vou entregar a chave da história.
📚 Concluindo…
Enfim, considero uma nota 3/5 por que não criou um universo diferente do jogo, mas eu indico mesmo a leitura por cousa do enredo e para quem gosta de um senário europeu do século XV, além de mistério e ação. Vale a pena.
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