Título: A Garota do Trem • Autor (a): Paula Hawkins • Editora: Record • Ano: 2015 • Páginas: 378 • Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐
Formada em comunicação social, a autora Paula Hawkins foi jornalista durante quinze anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção.
Sua primeira obra foi A Garota no Trem, lançada em 2015.
📚 Atualização
A Garota no Trem teve uma adaptação cinematográfica em 2016, dirigida por Tate Taylor e estrelada por Emily Blunt no papel principal, ao lado de atores renomados como Rebecca Ferguson e Justin Theroux.
A trama do filme segue fielmente a narrativa do livro, porém, como é de se esperar, algumas diferenças são inevitáveis.
Enquanto o livro nos permite mergulhar mais profundamente nos pensamentos e emoções da protagonista Rachel, o filme utiliza recursos visuais e cinematográficos para nos envolver na trama de suspense e mistério.
Essas nuances dão uma nova perspectiva à história, tornando a experiência da adaptação cinematográfica tão intrigante quanto a do livro.
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A história é narrada na primeira pessoa através de três mulheres diferentes: Rachel, Megan e Anna.
Rachel é uma alcoólatra que persegue a atual família do seu ex-marido, Tom Watson. Há dois anos eles se separaram porque Rachel não conseguia engravidar e acabou se afundando no vício das bebidas quando ainda estava casada.
Com sua vida infeliz, Rachel começa a admirar um casal em especial, que mora a poucas casas de sua antiga moradia. Para ela, Jess e Jason (nomes inventados) são o casal perfeito. Eles representam a pequena parte da felicidade que um dia ele sentiu.
Duas vezes por dia, tenho a oportunidade de espiar outras vidas por um breve momento.
Anna é atual mulher de Tom. Desde que tiveram o bebê, Evie, ficou presa aos trabalhos domésticos e atormentada pela sombra de Rachel. Foi amante de Tom durante muitos meses antes da separação.
Megan mora na mesma rua que a família Watson. Casa da com Scott Hipwell, sofre muito por causa da morte do irmão há alguns anos e mais ainda pelo segredo que guarda.
De vazio, eu entendo. Começo a achar que não há nada a se fazer para preenchê-lo. Foi o que percebi com as sessões de terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.
Três mulheres com vidas totalmente diferentes, mas que estão ligadas por um mal. Mal que começa a ser revelado a partir do desaparecimento e morte de Megan Hipwell.
📚 Avaliação
⭐⭐⭐⭐⭐
Uma história incrível e intrigante, a autora destacou bem os pensamentos, anseios, defeitos e qualidades de suas principais personagens – Rachel, Megan e Anna. A história é bem desenvolvida, a forma como se dá o desfecho é envolvente. Para quem está acostumado a ler suspenses, vai identificar o final já na metade final do livro. Ainda assim, a forma como Hakins revela o mistério é cativante.
(…) Ah, eu me embolei toda pensando nisso, mas como poderia deixar de passar a oportunidade de me aproximar daquela casa, aquela que observei centenas de vezes do trem, da rua?
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📖 Sinopse: Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos. Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.
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