Sinopse: Quando foi sorteada para participar da Seleção, America não imaginava que chegaria tão perto da coroa – nem do coração do príncipe Maxon. Com o fim do concurso cada vez mais próximo, e as ameaças rebeldes ao palácio ainda mais devastadoras, ela se dá conta de tudo o que está em risco e do quanto precisará lutar para alcançar o futuro que deseja. America já fez sua escolha, mas ainda há muitas outras em jogo… Aspen, seu antigo namorado, terá de encarar um futuro longe dela. E Maxon precisa ter certeza dos sentimentos da garota antes de tomar a grande decisão, ou acabará escolhendo outra concorrente.
Título: A Escolha – A Seleção #3 🔹 Autor (a): Kiera Cass 🔹 Editora: Seguinte 🔹 Ano: 2014 🔹 Páginas: 352 🔹 Classificação: 5/5
Depois de ler A Seleção (resenha aqui) e A Elite (resenha aqui) fiquei imaginando o que mais poderia acontecer. [SPOILER] Já sabendo que América está completamente apaixonada pelo príncipe Maxon, o que A Escolha poderia ter de especial?
Pois bem, Kiera Cass com seu equilíbrio fantástico revela várias personagens que agitam a vida dos protagonistas.
Mesmo com suas incertezas sobre o sentimento do príncipe, até porque junto com ela três meninas continuavam na disputa, sem falar no Rei que estava sempre fazendo testes para provocar, América sabia dos seus sentimentos por Maxon, e a cada dia ficava mais intenso, apesar das brigas. Inclusive, qualquer coisa que se referisse a Aspen não era motivo de dor ou ciúmes, a não ser o que dizia ao fato de que já passava da hora dela contar ao ex-namorado a sua escolha.
Eu o amava. Era capaz de apontar precisamente o motivo de tanta certeza, mas soube na hora, com a mesma certeza com que sabia meu nome ou a cor do céu ou qualquer coisa escrita em um livro. (Página 95)
Infelizmente, os ataques ao palácio estavam cada vez mais frequentes e às vezes mal dava tempo de se recuperar que já haviam outros. Ora dos sulistas, ora dos nortistas. América sabia diferenciar um ataque do outro porque certa fez Maxon a explicou que os sulistas eram mais violentos, enquanto os nortistas saqueavam.
Estava claro que os grupos rebeldes queriam coisas diferentes. Os sulistas queriam muito o fim da Seleção e fizeram disso seu foco independente de quem vier na frente deles. Vendo que os ataques somente ao palácio não estavam abalando a estrutura do concurso, os rebeldes sulistas começaram a matar outras pessoas, a começar pela casta Dois, até chegar a Oito.
O que Maxon e América não imaginavam era que os rebeldes nortistas eram totalmente contrários ao princípio e atitudes dos sulistas e que estavam ao lado da Coroa, mais especificamente do príncipe. Surpreendendo os dois, numa noite em que o Rei não se encontrava, August Illéa (Simmm!) e sua noiva Georgia foram propor um acordo. Dentre os termos, Maxon deveria escolher América (isso não é muito surpreendente, já que a princesa da Itália já tinha mostrado interesse no casal).
Georgia sorriu. – Não desejar a coroa talvez a torne a melhor pessoa para usá-la. (Página 57)
Entre um dia ou outro no palácio e os ataques rebeldes, América recebe a pior notícia que poderia receber: a morte do seu pai. Isso foi como tirar o chão dela, mas ao receber a última carta do pai, ela viu a esperança brotar para Illéa. Seu pai guardara um segredo durante tanto tempo, América não poderia imaginar que seu pai também era um rebelde e que algumas coisas que ela contara para ele fizera tanto significado para os rebeldes nortistas.
Contar o final é o mais complicado. Como dizer que tudo ficou bem se antes houve um turbilhão de acontecimentos, todos de uma forma muito triste?
Ao voltar para o palácio América fica sabendo que Kriss e ela eram as últimas escolhidas e que no dia seguinte Maxon iria anunciar sua noiva. Mais feliz ainda quando, mais tarde em seu quarto, ambos se declaram daquela forma que esperávamos há tempos.
Esse poderia ser o final, mas seria um pouco sem graça. No dia do anuncio da futura princesa de Illéa, Maxon e América se desentendem e antes que possa ser anunciado, os rebeldes sulistas atacam o palácio, só que dessa vez com estragos muito maiores.
📚 Concluindo…
A cada livro fica mais difícil falar sobre a Seleção. Kiera Cass faz com que o leitor se envolva de cabeça e não tem nenhum que a gente realmente não goste. O desfecho final foi sensacional e impossível não sentir os sentimentos dos personagens. É verdade que esse último achei um tanto corrido, mesmo assim os detalhes foram incríveis, e por isso, minha nota, mais uma vez, é cinco.
– Pode partir meu coração. Mil vezes, se desejar. Sempre foi seu para machucar como quiser. (Página 317)
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